vão passando
as pessoas
por caminhos penosos.
Uns com passo firme
uns com passo frouxo
uns com peito inchado
outros usam bojo.
Mas sempre no ritmo,
ritmo da vida.
Passo, passada, pisada.
Como os pensamentos,
como vêm e vão,
como vêm em vão,
os amores.
Quem toca tambor,
toca bem também
sua teimosia:
Não mato, não morro,
mas tento acertar
a alma de tudo.